SED ignora regulamento de competições… propõe 15 equipas no Moçambola (MZ)

SED ignora regulamento de competições… propõe 15 equipas no Moçambola (MZ)

SED Mozambique

O Secretário de Estado do Desporto de Mozambique, Carlos Gilberto Mendes, defende que o Moçambola deve ter 15 e não  14 equipas, de modo a que se inclua um representante de Cabo Delgado na prova, uma sugestão que se prende com solidariedade para com esta província que assolada por ataques terroristas e Covid-19.

O regulamento de competições de Moçambique prevê que, para uma equipa chegar ao Moçambola, deve disputar os campeonatos provinciais e, depois, regionais: sul, centro e norte.

No caso específico do Moçambola, mesmo numa situação em que se decide pelo aumento de número de equipas na prova, privilegia-se a classificação da edição anterior da prova para definir as formações a serem beneficiadas.

Ainda assim, a Secretaria de Estado de Desporto propõe que se inclua uma equipa de Cabo Delgado no Moçambola, em solidariedade para com a província que tem sido assolada por ataques terroristas e casos da Covid-19.

"Cabo Delgado tem sido uma província muito martirizada. A Secretaria de Estado está a pensar em fazer algumas demarches com a Federação de Futebol, já falei com eles e volto a falar agora, para tentar fazer com que tanto a Federação como a Liga de Futebol sintam alguma compaixão por Cabo Delgado por conta do adiamento do Campeonato Nacional e seria de todo salutar para o país, para que eles deixassem entrar uma equipa de  Cabo Delgado no Moçambola de 14 equipas para termos 15"

Disse Carlos Gilberto Mendes.

A Secretaria de Estado diz que vai abordar à Liga Moçambicana de Futebol e Federação Moçambicana da modalidade para que estas entidades criem condições para o efeito.

“É verdade que isso Implica muita coisa, mas pelo menos era um alívio para aquela martirizada população de Cabo Delgado pelo menos depois do ciclones, está a sofrer com a guerra, sofre com Covid, se calhar seria um bom sinal, é um sinal político que estou a dar vamos lá ver se a nível desportivo é possível”, frisou Mendes.

Os regulamentos da FIFA não permitem qualquer interferência política no futebol, sendo que a entidade que gere o futebol mundial já suspendeu vários países por não respeitarem as normas das Ligas.


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